quinta-feira, 26 de março de 2015

AVANTE COM AS 30 HORAS PARA TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (AS) NA UFPE

Por Leandro Barbosa
Assistente em Administração



Com as 30 horas semanais com turnos ininterruptos para o segmento técnico-administrativo, ganham os/as próprios/as técnicos/as em qualidade de vida e satisfação no trabalho, com um horário corrido e mais tempo livre para tratar de suas necessidades sociais e particulares.


É preciso que tenhamos um processo de implementação das 30 horas semanais que envolva a participação da categoria técnico-administrativa em cada local de trabalho, assim como a participação e apoio de estudantes e docentes, tendo em vista os ganhos que cada segmento tem com essa política, visto que terão nos setores um atendimento de ao menos doze horas ininterruptas.

O que temos atualmente é um processo de negociação centralizado em comissões que tem metade de representantes da reitoria ou dos conselhos departamentais [que representam as direções de cada centro]. Outra metade é eleita pela categoria técnico-administrativa. Havendo empates de interesses entre os membros das comissões, a decisão é repassada ao Conselho Universitário, que é bastante representativo dos diretores de centro, com forte composição de pessoas que não demonstram muita abertura para a flexibilização da jornada.

A atual administração central [reitoria], ao contrário das promessas eleitorais passadas, não vem demonstrando vontade política, abertura ou incentivo para uma maior adesão às 30 horas entre a categoria, o que vem estabelecendo entraves e limitações ao processo.




Uma proposição


Uma das alternativas que proponho é possibilitar às/aos trabalhadoras/es dos setores uma avaliação coletiva sobre as condições de implementar a jornada de imediato.

Os/as técnico-administrativos/as constatarão as possibilidades de adequação à jornada entre o quadro atual de cada setor, expedindo um relatório com a reorganização do quadro de força de trabalho que atenda à jornada de imediato, sem comprometer a qualidade no atendimento. Havendo essa possibilidade de imediato, o papel da reitoria deve ser o de favorecer a adequação do setor.

Entre os setores que avaliem, por motivos diversos, a impossibilidade de se adequar à jornada de imediato, é preciso que se coloque no mesmo relatório os motivos para a impossibilidade, e que se estabeleça um processo onde a reitoria e as direções de centro passem a desenvolver uma política de estímulo e incentivo à implementação da jornada nestes setores. Por exemplo, a priorização de atendimento de novas vagas, ou realocação de trabalhadores/as para locais os quais os motivos de não adequação às 30 horas sejam quantitativo de força de trabalho insuficiente, entre outros.

Para além destas, outras questões existem. Muitos obstáculos também. É preciso colocar estas questões e obstáculos à mesa, com a participação de todas e todos os/as interessados/as.



Isto só se desenvolve com uma administração central [representantes na reitoria] que tenham abertura e vontade política para estender este direito a todas e todos, ou, de de imediato, ao máximo possível de trabalhadores/as, com uma política progressiva de estímulo às 30 horas, avaliando e enfrentando os obstáculos conjuntamente com a categoria técnico-administrativa.



Daniel e Bianca na reitoria, para avançarmos com as 30 horas na UFPE!


A proposição colocada por mim acima subsidia-se no programa Universidade Publica em Movimento, representado por Daniel Rodrigues e Bianca Queiroga. Vejamos  como a pauta das 30 horas semanais para técnico-administrativos (as) está contemplada nele [clique na figura abaixo]:


Daniel é conhecido na UFPE [na pesquisa e na ação politica] no âmbito da defesa dos direitos trabalhistas e das políticas públicas, o que inclui a redução da jornada de trabalho como reivindicação histórica de trabalhadores (as). Sua posição enquanto diretor do CE é de abertura a esta pauta. Bianca Queiroga é presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, e também encampa essa pauta junto a categoria fonoaudióloga.

Por isso que apoio e indico o voto da categoria técnico-administrativa na chapa Universidade Publica em Movimento [numero 52], representada por Daniel e Bianca. Como visto acima, o histórico destes dois aponta para essa abertura e disposição necessária, na reitoria.




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